Olá.
Para quem possa passar por aqui, devo dizer que me mudei para debaixo de um limoeiro encantado. Não deixem de me visitar:
Olá.
Para quem possa passar por aqui, devo dizer que me mudei para debaixo de um limoeiro encantado. Não deixem de me visitar:
Aproveitando um saco que já não usava e uma toalha turca, fiz um colchão muda-fraldas para o meu bebé. Gosto do seu ar exótico, nada usual nas peças para recém-nascidos que se vê por aí.
E para transportar as primeiras roupinhas para a maternidade, 3 bolsas com um tecido africano que já tinha há algum tempo.
E no meio de um dia igual a tantos outros, no intervalo do cansaço que nos impulsiona a caminhar daqui ali, uma pausa.
Há uma cor que, de repente, me invade os sentidos. Ela está por todo o lado, acima e abaixo, dentro de mim.
E é nessa calmaria que fico, à espera, observando.
Gaivotas contam segredos a ouvidos atentos e curiosos. No céu, as nuvens fecham. No rio, as águas expandem.
O azul que em mim habita, esse… ficará para sempre.
Assemelha-se a um balde e é indicada para bebés, desde o seu nascimento até um ano de idade. Quanto a mim, a banheira Shantala é forma mais prática e segura de dar banho a um bebé, por variadas razões:
– simula o ventre materno, logo o bebé sente-se seguro, aconchegado. É frequente pararem de chorar uma vez lá colocados, como podem ver no vídeo (o contrário acontece com as banheiras mais comuns – é frequente o bebé chorar, com medo do banho… sente-se desprotegido);
– é ecológica – na verdade, é preciso pouca água, sendo que é o corpo do bebé que faz a água subir;
– ajuda a acalmar os bebés mais agitados, facilitando o sono;
– alivia as cólicas;
– arruma-se em qualquer lado (e sei que as mães apreciam muito este factor práctico da questão);
– o preço é muito em conta.
E depois, claro… basta verem a reacção amorosa dos bebés para perceber que funciona…
Há várias cores disponíveis – a nossa foi comprada na Mamã Natura.
(imagem retirada daqui)
Enquanto me pergunto se dou continuidade a este blog ou não – há blogs que o fazem tão melhor que eu, como aqui ou aqui – a mim só me apetece mesmo é fazer o ninho. Mais do que uma necessidade práctica, é um recolhimento quase obrigatório que muito aprecio. As distracções são muitas, as listas de afazeres não acabam e o tempo continua a correr, desinteressadamente, muito cheio de si, com um ego tão grande que não espera por ninguém…
Sou levada a pensar como gerir tantas mudanças que se aproximam, como me organizo física e mentalmente para ter tudo preparado a tempo… e depois como encaixo tudo isso na minha necessidade de aproveitar simplesmente estes últimos tempos, de relaxar e apenas sentir a vida que pontapeia dentro de mim. Vou ter tantas saudades…
Será que o ninho que uma mãe começa a fazer durante a gravidez, pouco a pouco ou de uma assentada só, na realidade não se finaliza nunca? Talvez sejam ninhos que se constróiem com o próprio tempo, aproveitando uma rajada de vento aqui e ali para acrescentar pedaços, renovar, investir… É um trabalho de paciência que talvez nem todo o tempo do mundo ajude a concretizar!
Não podia deixar de partilhar convosco um filme que me comoveu muito. Penso que passou despercebido do grande público mas vale mesmo a pena ver. Fala de música e de um rapaz que, através do amor pela música, reencontra os seus pais.
Gosto de pensar que o meu filho é um ser livre e nem sequer crio muitas expectativas em relação a como gostava que ele fosse. Será ele próprio e o aceitarei assim mesmo. Mas, se pudesse escolher apenas um detalhe acerca da sua personalidade (ok, para além de que seja um ser humano BOM), é que sinta esta mesma paixão pela música… que nos eleva ao céu e nos proporciona asas para voar…
* Muito obrigada a todas as mensagens carinhosas que me escreveram. Um abraço 2 em 1 🙂
Este blog anda muito calminho no que a comentários diz respeito. A minha questão é: alguma dificuldade na caixa de comentários? Acham complicado ou trabalhoso o processo de comentar no WordPress?
Este não é definitivamente um baby blog. Daqueles tão em voga hoje em dia que se têm espalhado por toda a blogosfera.
Não tenho patrocinadores porque não faço menções a marcas, não é esse o o meu objectivo… Não relato o meu dia-a-dia com pormenores, nem penso um dia colocar fotos íntimas da minha família (e isto não são críticas a quem o faz, acreditem, porque entendo que a liberdade de cada um pertence a si mesmo e eu respeito o que cada um opta por partilhar neste espaço global) – esta simplesmente é a minha maneira de estar.
Mas tenho pensado na funcionalidade que este meu canto possa ter. Interessa-vos conhecer este lado mais alternativo da maternidade que tenho mostrado? Faz sentido? Tantas mulheres falam destas mesmas coisas e, por isso, não entendem o que vou partilhando como algo inspirador ou que vos faça pensar sobre estes temas? Será este blog igual a tantos outros?
A escrita para mim é, sempre foi, importante. Desde que sei escrever que partilho com os cadernos, e apenas eles, o que de mais profundo me povoa a mente e os sentimentos. Escrever para outras pessoas lerem, qualquer pessoa, sem conhecer quem “cusca” aqui o meu cantinho, é um acto de partilha que muito prezo. É verdade que não falo muito de muita coisa que faz parte de mim e dos meus dias, da minha vida, das cores de que sou feita porque, lá está, é demasiado íntimo para eu conseguir romper barreiras… nem quero! Mas a falta de feedback não deixa de ser desmoralizadora…E, como qualquer artista, uma pessoa que escreve (não me atrevo a chamar-me escritora) gosta de receber retorno do seu leitor.
Porque estou a passar por uma fase intensa e deveras transformadora, quero canalizar as minhas energias para o sítio certo.
Ajudam-me a perceber o que está a faltar aqui?